Soubera que em outras era
Tu em desanimo contiveras
Medidas incosequentes
De atos deliquentes
De um ser abandonado
Somente com água e alho
E mesmo assim sobreviveras .
Hoje tu enriquece a palavra
Mesmo no bolso não tendo nada
Só para se fazer presente
Mas em fato se diz ausente
Porque esquece de suas memórias
Em si tu as joga fora
Para não sofreres de novo.
E quando cai a neve pálida ,
Tu a envolve com a alma flácida
Pelas desventuras do tempo
Que te levam sem ressentimento
Que embranquece seus cabelos
Até mesmo as unhas de teus dedos
Para o matar-lo e faze-lo viver em outra hora .
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