sexta-feira, 4 de março de 2011

O menino da loja de antigüidades

Vivo entre as velhas peças fruto da sociedade passada
No centro de uma cidade que mais me parece uma ilha
Construo pensamentos novos a cada figura histórica
Na loja em que eu trabalho há também suas relíquias
Há nela um abaju singelo com um chapéu de pano... de saco desses que carregam uns quilogramas de arroz .
Sei que muitos desejariam te -lo em seu quarto
Mas sei também que poucos vão te-lo depois
Pessoas de estilo as vezes passam por lá
Compram coisas estranhas que não sei como vão usar ....
No meio do dia posso ir embora e é chegada a hora do meu museu deixar
Olho pra trás revejo a história, as vezes em preto branco como era de se esperar ...
O tempo não para dizia Cazuza e as vezes é com saudade que deixo aquele lugar
Como quem já sabe prossigo a vida , saio ao meio dia mas não para descansar ....
Tenho outras ocupações que vão em contra partida
Com a arte de deitar na rede ,dormir e sonhar ....